
Teologia comunicativa - Uma proposta de cultura interativa do fazer teológico na contemporaneidade
Imagem: Pixabay
A Teologia Comunicativa não é uma teologia de gabinete. Ao contrário, originou-se, há mais de 25 anos, da tentativa de Bernd Jochen Hilberath e Matthias Sharer de aplicarem o método de Interação Centrado em Temas da psicoterapeuta alemã Ruth Cohn em programas de formação teológica e educação continuada, atividades pastorais e educação religiosa nas escolas. Motivados pelo abismo entre a teologia acadêmica e a prática pastoral, estes teólogos alemães concebem a Teologia Comunicativa como uma “cultura” participativa do fazer teológico, uma teologia em processo aberto e vivo de comunicação, que busca aproximar a reflexão teológica da vida de fé. A tarefa central da teologia comunicativa é reconhecer no dinamismo repleto de conflitos gerado pelas interações em grupo uma força dinâmica que não é apenas teologicamente relevante, mas também geradora de teologia. A Teologia Comunicativa visa iniciar um processo teológico de reflexão e aprendizagem intercultural e intereclesial, no qual os “sinais dos tempos” são estudados e as esferas da vida local e global de mulheres e homens são interpretados à luz do Evangelho (GS, n. 4). Baseada no método de pesquisa bibliográfica, especialmente na obra “Communicative Theology” de Hilberath, Hinze e Sharer (2007), o presente artigo pretende expor esta cultura teológica pouco conhecida no Brasil como uma opção válida para se pensar a fé no espaço público contemporâneo. Fazer Teologia Comunicativa significa perceber o mundo de hoje como realmente é e deixar-se ser tocado por ele. “Esse estudo foi financiado em parte pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES).”
Palavras-chave: Teologia Comunicativa. Cultura teológica. Contemporaneidade, Comunicação, Interação.
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