
Morte - um espaço de (re)significação da vida e das relações sociais no meio rural
Imagem: Pixabay
Neste artigo verificamos o modo como as populações no meio rural percebem as doenças e a morte. Realizamos nossa análise a partir de relatos de doenças, de mortes e de rituais funerários da referida população. Percebemos que, embora os traços predominantes da cultura rural não se restrinjam à intensa presença da religiosidade e da centralidade da família, são essas as características mais acionadas nas concepções de morte e ressignificações das relações cotidianas a partir da experiência da morte de algum familiar ou membro da comunidade. Notamos também que o evento “morte” se constitui um tempo e um espaço marcados por manifestações de solidariedade, mas também de reafirmação ou mesmo de agudização de diferenças, pautadas nos conflitos individuais ou de grupos, onde os elementos simbólicos se ressignificam nos arranjos estruturais dos sistemas de interação locais.
Palavras-chave: Religião; Funerais-Morte, meio rural.
Para continuar lendo este artigo, faça o download do pdf abaixo. Se deseja ler outros textos referentes a esta temática, acesse aqui.