Imagem: Pixabay

 

O aspecto simbólico atravessa todo o processo de construção e reconfiguração de nosso imaginário sobre a transcendência. Nós pensamos, experienciamos e imaginamos o que seja o Mistério do divino. Sempre recorremos a uma série de representações ou imagens do divino frequentemente marcadas pela força dos símbolos e arquétipos forjados e vividos nos tempos de nossa infância e que nunca passaram completamente pela reflexão. Imagens que ajudam e estorvam. Imagens necessárias, mas frequentemente perturbadoras para a vida espiritual de muitas pessoas. Abordamos um tema difícil e complexo, mas que a pastoral e a vida espiritual não podem deixar de lado. Num momento em que, depois do Concílio Vaticano II, vivemos suficientes vicissitudes e tentativas de mudança do imaginário religioso e, concretamente, dos símbolos referentes ao Mistério de Deus, é hora de refletir sobre o que seja uma experiência generalizada e com grandes repercussões na catequese, na pastoral e na espiritualidade. Desta maneira, chegaremos a ver que a questão do símbolo afeta profundamente a vida religiosa pessoal e pastoral.

 

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